Às vezes, idealizamos um amor.
E, por se tratar de um ideal, nos frustramos em demasia.
Carinhos correspondidos, sussurros trocados ao pé do ouvido, olhares de entendimento, sorrisos e gargalhadas, abraços apertados, beijos de tirar o fôlego...
Tudo isso faz parte do manual que aprendemos desde cedo.
O que não nos ensinaram foi como nos prepararmos para a chegada deste amor!
Amor esse que, segundo Veríssimo, vem em ondas com intervalos cada vez maiores em nossas vidas, conforme vamos ficando cheios de manias e maneirismos.
Não gostamos de qualquer paixão fulminante, porque sabemos que irá acabar em duas semanas.
Enfim, noto que padeço de um mal de muitos: quero um amor só meu! Com intensidade, sinceridade, carinho e respeito.
Como está difícil achar ou ser achado por pessoas que compartilhem os mesmos interesses!
Vivemos num mundo cada vez mais vazio e de relações mais vazias ainda!
Quero, não alguém, quero “a” pessoa!
Receber um bom dia com carinho, um beijo caloroso numa manha fria, uma mensagem não esperada no meio da tarde, dizendo da minha importância na vida dela, um convite para um café, um almoço ou até mesmo um jantar. Olhar nos olhos e dizer: É você! Amo-te incondicionalmente! Passar horas no shopping tentando escolher um presente, ficar ansioso ao marcar um encontro, e ao encontrar, ter paz. Fazer tudo ou até mesmo passar um dia preguiçoso sem fazer nada! Basta a presença, o conjunto...
Sou romântico assumido. Adoro dar flores, presentes inesperados, “seqüestros” no meio do dia... Mas venho me neutralizando ao viver em meio de pessoas vazias ou não românticas.
Pode se considerar um manifesto, um levante ou qualquer coisa que o valha! Não deixarei de levantar a bandeira por um mundo com mais amor, gentileza e sinceridade!
Afinal, quero um amor só meu.
Um comentário:
Simplesmente lindo!!! ...
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