Depois de um dia cheio, resolvo pegar minhas roupas lavadas, passo no supermercado para comprar algumas coisinhas e volto para casa a fim de dar uma ajeitada no cafofo.
Limpo cozinha, coloco algumas calças para lavar na máquina, arrumo os quartos e limpo os banheiros...
Tudo muito normal na vida de um solteiro.
Para caprichar na arrumação, esfrego um pano com produto perfumado no chão. Estava ficando um brinco...
Estava...
Na metade da sala, ao passar o pano com o rodo, sinto um bicho esbarrar nas minhas costas. Adivinha...
Mais uma pegadinha de Deus e sou sorteado com mais uma barata voadora. E essa entrou pela varanda no melhor estilo "kamikaze", sobrevoou toda a sala, passou pelo sofá, subiu na porta e ao levantar vôo novamente parecia me ter como alvo.
"Deve ser parente daquela que espantei em Ribeirão Preto" - pensei, já reclamando de novo com o Chefe lá em cima que era a maior sacanagem barata voadora.(Para quem ainda não leu o post com a batalha do século, clique aqui: http://mosaicomonteiro.blogspot.com/2009/10/joe-duds-e-barata.html )
E para minha alegria, ela caiu bem no meio da coleção de almofadas que tenho no canto da sala. O que iria fazer?
Fiz o que todo homem solteiro e maduro faria: liguei para minha mãe!
Ela riu, não ofereceu ajuda e pediu para que eu fosse homem como minha vó foi. Esse sarcasmo dos Monteiros ainda mata um...
Voltei ao meu foco e fui tirando uma a uma as almofadas. Nada... Completei uma hora de busca. Perdi um convite para uma pizza, outro para um boteco e ela simplesmente some desse jeito. Realmente são covardes!
Mas não me dei por vencido.
Resolvi sair.Afinal, nada iria estragar minha noite de sexta.
Me arrumei todo e segui para o supermercado 24 horas mais próximo, comprar Baygon...
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