domingo, 5 de setembro de 2010

Cenas do trânsito...


Poderia falar por horas sobre o trânsito de Belo Horizonte. O sincronismo dos sinais nas avenidas já saturadas, da lerdeza do povo que passa no radar de 60 km/h a menos de 20...
Sem falar na educação dos motoristas profissionais, aqueles que dirigem táxis ou ônibus, que demonstram que a faixa destinada exclusivamente a eles não é suficiente. Gente andando na rua ao invés das calçadas tomadas por ambulantes em geral.
Enfim, um mini caos...
Mas, além de todos esse fatos, algo chamou mais atenção.
Parei no semáforo de uma grande avenida e, ao olhar para o carro ao lado, vi uma cena que já se tornou muito comum: um casal dentro desse carro, com a moça na direção.
Compenetrada no semáforo e o rapaz com sua cabeça encostada no ombro dela.
Ele fazia um carinho e parecia não ser correspondido. Ela não parecia com raiva ou aborrecida. Ela estava mesmo era hipnotizada pelo facho vermelho do sinal, parecendo um piloto de F-1.
O semáforo abriu e ela saiu rapidamente. Devido ao supracitado sincronismo dos semáforos, paramos lado a lado 2 quarteirões depois. A mesma cena.
Seria medo? Seria tensão? Seria atenção? Seria raiva? Ou tudo junto?
Independente disso tudo, ela não esboçava nenhuma reação aos carinhos do jovem.
Fiquei até com raiva.
Pensei em abaixar meu vidro e gritar:
-Você pode até tomar um chifre, mas não bate o carro, né?
O verde se abriu e lá se foi a frígida motorista atenta...

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