quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Se perder, não se perca...

Talvez uma das piores sensações para o ser humano seja a rejeição. 
E inclui-se na rejeição, o sentimento de perda. Todos nós sabemos de alguma história que a "ficha" só caiu depois de perceber que não se "possuía" mais o objeto "perdido". Leia-se pessoa no lugar de objeto.
E alguns de nós já fomos vítimas dessa pegadinha. Como réu ou vítima...
Ela não se cansava de fazer charme. Resistia à todas investidas do rapaz. Fingia que não estava nem aí. 
Não atendia aos seus telefonemas, suas mensagens ou recados pela internet, mas, todas vez que o encontrava, arrumava uma maneira de chamar a atenção dele. Fosse usando o charme ou ignorando-o. 
Ela dizia que seu coração pertencia a outro, mas que ele era um exemplo de homem: educado, carinhoso, bonito e inteligente!
Existiam boatos que o outro dela era o Príncipe William. Sim, aquele da Inglaterra...
Mas no fundo, todos nós sabemos que ela fazia isso para aumentar a sua baixa auto-estima.
Num belo dia, num evento que reuniu diversas pessoas em comum, eles se reencontraram, mas havia algo diferente... 
Ele estava feliz, tranquilo e não deu a mínima bola para ela.
Com um olhar um pouco mais apurado, ela percebeu que ele estava acompanhado. E com isso, o mundo pareceu cair sobre sua cabeça.
Como isso poderia ter acontecido? Será que existia alguém mais interessante que ela? Quem seria essa moça misteriosa que o fisgou?
A resposta estava bem na frente dela: a moça era carinhosa, inteligente, bem sucedida e linda. E para piorar ainda mais a situação, cuidava dele como ninguém havia cuidado antes... 
Claro que era péssimo só para ela, porque o casal recém formado era só paixão na festa e nem perceberam os olhares de decepção e incredulidade que ela os lançava durante todo o tempo.
E numa atitude suicida, lembrando muito os pilotos de caça kamikazes, ela se aproximou e perguntou se atrapalharia caso ela ficasse conversando com eles.
Sim, claro que atrapalharia!
O final da história é como o final de todas as outras que conhecemos.
A bela virou abóbora...

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