segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Memórias de um Campeão


Sempre adiei o ato de escrever sobre um dos meus maiores ídolos: Ayrton Senna.
Me sinto inapto para traduzir em palavras o sentimento de um país inteiro, que viveu uma época de domingos alegres, lições de vida e sorriso fácil.
Acompanhamos a ascensão de um verdadeiro campeão, uma pessoa obstinada e predestinada. Um ser humano que fez várias ações humanitárias, sempre desejando o anonimato.
Nos mostrando que quando há força de vontade, nenhum obstáculo é grande o suficiente para nos impedir.
Exemplo de um garoto que perdeu uma corrida na chuva e decidiu treinar na pista molhada sempre que o tempo fechava. Aos invés de ter medo do fracasso, decidiu derrotar o motivo da derrota.
Queria ser o melhor em tudo, era extremamente competitivo. Mas não simplesmente para vencer, queria sempre conhecer o seu limite.
Esse é o legado do homem que marcou a minha vida. Me deu orgulho de ser brasileiro.
Toda essa história é contada com riqueza de detalhes no filme "Senna", que estréia no Brasil dia 12 de novembro, celebrando os 50 anos de nascimento de Ayrton Senna da Silva.
Quem não conheceu ou não vivenciou essa época, corra para o cinema, para entender o era pilotar um F-1 antes da tecnologia tomar conta.
E entenderá também porque eu acho que os 7 títulos de Michael Schumacher não valem 2 do tricampeonato do Senna.
Você só é um campeão de verdade quando derrota outros campeões. Só para refrescar a memória dos mais esquecidos e para conhecimento dos mais novos, cito os adversários de Senna: Nigel Mansell, Niki Lauda, Alain Prost, Nelson Piquet, Alessandro Nannini, Damon Hill e um tal de Schumacher.
Era só "braço duro", né?

"Desde de que Senna não corre mais... não é mais domingo."
Cesare Cremonini, cantor italiano em 2005.

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